quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Ho'oponopono: Minha Jornada do Fardo à Leveza



Ho'oponopono Identidade Própria: 

Minha Jornada do Fardo à Leveza

Sabe aquela sensação de peso? Aquela bagagem emocional que, não importa o quanto você analise, ela parece continuar ali? Eu passei anos tentando entender meus problemas. Lia, estudava, racionalizava. E, ainda assim, sentia uma densidade em meus relacionamentos ou uma ansiedade que parecia não ter origem lógica.

Foi então que compreendi uma verdade libertadora: o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas profundos. Ele só pode manejá-los.

E manejar, meu caro leitor, não é curar.

A Mente Sabe Gerir, Mas Não Curar

Nossa mente é brilhante para organizar, planejar e dissecar. Mas ela opera no nível do conhecido. O que fazer quando o problema não está na lógica, mas nas memórias que nem sabemos que temos?

Muitas vezes, o que sentimos é um eco. Um eco de dores passadas, de crenças limitantes, ou até, como percebi em minha própria jornada, de padrões ancestrais. Eu sentia essa "densidade vibratória" em certas interações e não adiantava tentar "pensar" para sair dela.

A verdadeira cura, para mim, começou quando parei de manejar e comecei a limpar. E a ferramenta que me permitiu isso foi o Ho'oponopono Identidade Própria.

A Prática Simples que Toca a Alma

O Ho'oponopono não me pediu para reviver sofrimento. Não me perguntou por que o problema existia ou quem era o culpado. Ele simplesmente me deu um caminho para pedir à Divindade que limpasse a origem desses problemas: as recordações, as memórias.

O processo neutraliza a energia que associamos a uma pessoa, lugar ou coisa. E, no espaço que fica vago, a luz da Divindade preenche.

Quando sinto aquele incômodo familiar – uma irritação, um medo, uma tristeza – eu paro de tentar entendê-lo e inicio o processo. Peço a Deus, à Divindade:

"Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para este problema."

E então, eu repito as quatro frases sagradas, deixando minha intuição guiar qual delas devo focar mais:

Eu sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.

Para mim, o "Sinto muito" é o reconhecimento de que algo penetrou no meu sistema. O "Me perdoe" não é pedir perdão a Deus, mas pedir ajuda para me perdoar por aquilo ter se manifestado. O "Te amo" é o que transmuta a energia bloqueada, religando-me ao Divino. E o "Sou grato" é a minha fé absoluta de que tudo será resolvido para o bem maior.

O Alívio: Mais que Palavras, Uma Sensação

A primeira vez que pratiquei com entrega, o que senti não foi intelectual. Foi físico.

Eu senti, literalmente, um alívio de uma carga emocional pesada que eu nem sabia que estava carregando. Senti o perdão fluir, e com ele, uma sensação avassaladora de conexão com a Divindade.

Em meditações profundas com o processo, cheguei a sentir a energia do meu Eu Superior como um bálsamo, quase uma chuva eletrizante percorrendo todo o meu corpo, limpando e energizando.

Em momentos difíceis em relacionamentos, quando padrões antigos de dor surgiam, usei o Ho'oponopono especificamente para trabalhar o perdão aos meus ancestrais. A mudança na "densidade vibratória" foi real. O peso se foi.

Às vezes, a Divindade me inspira a tomar uma ação. Às vezes, não. Mas a paz que vem depois da limpeza é a confirmação de que não preciso saber de tudo.

A Autocura é a Cura do Mundo

A jornada com o Ho'oponopono me ensinou que o que vejo de errado no próximo, também existe em mim. Somos todos Um. Portanto, toda cura é, fundamentalmente, autocura.

Na medida em que você se limpa, o mundo ao seu redor também melhora.

A Divindade sempre sabe qual é o melhor caminho. Confie. Entregue. Limpe.


Essa foi a minha experiência. Mas como seria a sua?

Se essa reflexão tocou sua alma, convido você a seguir o blog e compartilhar sua jornada. Estamos juntos nesse caminho de limpeza e descoberta.

Às vezes, a parte mais difícil é identificar quais memórias estão pedindo limpeza ou como aplicar isso aos desafios da vida, sejam eles traumas, padrões familiares ou bloqueios comportamentais.

Se você sente que é o momento de aprofundar e transmutar essas energias que o intelecto não alcança, estou aqui para caminhar com você. Uma consulta pode ser o primeiro passo para encontrar essa clareza e leveza que você merece.

Aloha.

Cida Medeiros - Instrutora da Filosofia do Aloha e praticante do Ho'oponopono



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