sexta-feira, 21 de maio de 2010

Deuses Egipcios

NUT - DEUSA DO CÉU

Seu imenso corpo é repleto de estrelas e forma a abóbada celeste. Às
vezes, os egípcios representam o Céu sob a forma de uma vaca. Casada
com Geb, contra a vontade do pai Rá, foi amaldiçoada à esterilidade
eterna. Mas, a astuta Nut, pede ao deus da sabedoria Thot, que
acrescente cinco dias ao calendário egípcio, que nessa época tinha
360 dias. Assim, escondida do pai, Nut teve quatro filhos: Osíris,
Set, Néftis e Ísis.

HÁTHOR - DEUSA DO AMOR


"Senhora do céu", "alma das árvores", ama-de-leite de Hórus, a vaca
Hátor aparece com freqüência nos mitos. É uma deusa benevolente,
adorada em várias regiões, principalmente em seu templo de Dendera.
Vaca tranqüila que geralmente personifica o olho de Rá, amamentou
Hórus quando nasceu. Uma vaca que usava um disco solar e duas plumas
entre os chifres representava Hathor, deusa do céu e das mulheres,
nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da
dança e da música, mas também das necrópoles. Seu centro de culto
era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda
parte. Também era representada por uma mulher usando na cabeça o
disco solar entre chifres de vaca, ou uma mulher com cabeça de vaca.

BASTET - DEUSA GATA

Deusa de cabeça de gato, doce e bondosa, cujo templo mais conhecido
ergue-se em Bubástis (seu centro de culto), cujo nome em egípcio —
Per Bast — significa "a casa de Bastet". No Egito, o gato foi
venerado como um animal delicado e útil, o favorito da deusa Bastet -
a protetora dos lares, das mães e das crianças.
No santuário de Bastet, em Bubástis, foram encontrados milhares de
gatos mumificados, assim como inúmeras efígies de bronze que provam
a veneração a esse animal. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata
era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante
numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo.
O gato é um símbolo que assumiu múltiplos significados entre as
diferentes civilizações, na simbologia. Segundo uma tradição celta,
ele teria nove vidas. Posteriormente, durante a Idade Média, o gato
passou a ter apenas sete vidas. Animal misterioso associado aos
poderes da lua, ao mundo da magia e às bruxas, os machos pretos eram
a personificação do diabo.
Na Cabala e no budismo o gato representa a sabedoria, a prudência e
a vivacidade. A tradição popular japonesa aponta-o como um animal
que atrai má sorte.

NECBET


A deusa abutre que reina sobre o Alto Egito, e a Uadite, uma cobra
fêmea que domina o delta, são imagens que estão sobre a coroa
sagrada do faraó.

ÍSIS

É uma grande maga, tem sabedoria tanto quanto o avô Rá, é ambiciosa
e astuta. O único conhecimento que lhe falta é o verdadeiro nome de
Rá. Ela planejou um esquema contra Rá, onde uma serpente com seu
poderoso veneno causou um mal que atormentava o seu corpo. Ninguém
conseguia curar o poderoso deus, até que Ísis diz que saberia como
livrar-lhe do mal, mas para isso, ela precisaria saber o seu
verdadeiro nome. Conseguiu salvá-lo desse encantamento com palavras
mágicas e conseguiu descobrir o que queria, adquirindo assim
poderes, onde transformou-se mais tarde, numa das maiores divindades.
Para os egípcios, o nome próprio não é apenas um rótulo associado ao
indivíduo, tem um significado muitas vezes religioso e chega mesmo a
possuir um poder mágico. Ao saber o nome de uma pessoa, tem-se poder
sobre ela. Essa crença no valor do nome encontra-se no código penal
egípcio. Assim, é possível castigar um delinqüente reduzindo seu
nome, ou até mesmo, para imprimir maior severidade, suprimindo-o.
Nesse caso, o criminoso perde junto com seu nome, toda esperança de
vida após a morte.
A deusa Ísis foi objeto de uma admiração fervorosa pelas multidões.
Mostra-se mãe dedicada e compassiva, uma maga protetora das
crianças, esposa fiel (mesmo depois da morte do marido), e também
sensível às tristezas humanas, sendo capaz de compartilhá-las.
Segundo a mitologia egípcia, a história de Ísis começa quando ela e
seu irmão e marido Osíris, vivem entre os homens, reinando sobre
todo o Egito, com grande sabedoria.
O irmão Set, mata e esquarteja Osíris. Pouco depois da morte de
Osíris, Ísis tem um filho, Hórus, destinado a proteger o Egito
Antigo como deus supremo, o grande deus do Sol nascente.
Ísis sai então pelo Egito, juntando os pedaços do irmão morto, até
que reconstitui seu corpo. A deusa faz muitos encantamentos,
pronuncia palavras sagradas, dispõe amuletos sobre a múmia, e
finalmente Ísis e Néftis agitam suas grandes asas sobre o corpo
inanimado, onde os olhos de Osíris abrem-se. O deus assassinado
desperta para uma nova vida, porém, jamais voltará à vida terrestre,
segue as ordens de Rá. Depois de morrer, Osíris vai morar no Sol, e
Ísis na Lua, dai adivindo a crença de que as chuvas torrenciais, que
caem por influência lunar, são na realidade o pranto de Ísis por seu
irmão e amante. Ísis é a deusa egípcia da natureza, que traz as
cheias do rio Nilo, após as quais a terra se torna mais fértil. (O
Templo de Ísis, fica na ilha de Agilka).



Cida Medeiros
Psicoterapeuta Holistica com enfoque Transpessoal, formada pela Dinâmica Energética do Psiquismo (DEP), Regressão de Memória, Terapeuta Floral, Reiki, Magnifield Healing, Treinamento nas Técnicas de Cura de Barbara Brennan (Mãos de Luz), Renascimentos, Espiritualista com varias iniciaçoes no Xamanismo, Magia e nas tradiçoes Afro-Brasileiras. Facilitadora de Xamanismo Havaino na Paz Géia.

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