sábado, 10 de junho de 2006

Atlântida

Atlântida

Milhares de anos após ter submergido nas profundezas frias e escuras do
oceano Atlântico, o continente insular da Atlântida continua sendo um dos
mistérios mais intrigantes da História.

A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma,
enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram
certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que
dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de
12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto que a história que divulgam datam-na de
apenas de 4.000 a.C.

Uma outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de
pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na
China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no
passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta
que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo,
é a existência da Atlântida.

Mas antes de continuarmos no assunto Atlântida, vamos discorrer
rapidamente por Tróia:

Do Mito à Realidade (A Magnífica Tróia)

Por muito tempo se acreditou que a História de glória e da destruição de
Tróia, com suas altas muralhas, não passasse de um mito. As epopéias que
descrevem a cidade, Ilíada e a odisséia de Homero, são anteriores a 700 a.C.
Embora os gregos antigos lessem o grande poeta como apenas literatura.

Coube a Heinrich Schliemann, um milionário, arqueólogo diletante e
sonhador do século XIX, provar que os eruditos estavam errados. Obstinado e
romântico, o negociante alemão tinha certeza que Homero contara a verdade
sobre Tróia. No final da década de 1860, Schliemann convenceu-se de que a
aldeia turca de Hissarlik, com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava
a cidade descrita na Ilíada. Em 1871 deu início às escavações.

Logo descobriu que realmente havia uma cidade sob as "fortalezas" de
Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga cidade estavam
enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas, queimada por fogo,
parecia-se muito com a Tróia de Homero.

As primeiras fontes de informação que chegaram ao mundo moderno foram, sem
dúvida, os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de
uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou
conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi
referido por sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís.
Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo
não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groenlândia
até o Norte do Brasil.

Sabe-se que os atlantes chegaram a conviver com os lemurianos, que viviam
num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o
Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e
vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por
submergi-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas naturais.
Na primeira destruição, em torno de 50.000a.C. várias ilhas que ficavam
junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do
continente que ficava próximo a Groenlândia, em decorrência da ação dos
vulcões e terremotos.

A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em
torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando
algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do
Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada
por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar
restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores
descrita por Platão.

Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz
respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os
que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.

Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.

Sobre a Atlântida antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.)
pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemurianos que haviam
fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos,
quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das
destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul
Atlântida.
Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham
e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas era
voltada ao espiritual e os outros 50% para o lado prático, vida material.

Possuíam grandes poderes mentais o que lhes conferia domínio da mente
sobre o corpo. Eles faziam coisas impressionantes com os seus corpos. Assim
viveram por muito tempo até que, em decorrência da proximidade do sul da
Atlântida com o Continente Africano, várias tribos agressivas africanas
dirigiram-se para a Atlântida forçando os Lemurianos estabelecidos na
Atlântida a se deslocarem cada vez mais para o norte do continente atlante.
Com o transcorrer do tempo os genes dos dois grupos foram se misturando.

Em 52.000 a.C. os Atlantes começaram a sofrer com ataques de animais
ferozes, o que os fizeram aumentar seus conhecimentos em armas, motivando um
avanço tecnológico na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram
implementados, a educação expandiu, e conseqüentemente bens materiais
começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que começaram a
ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente os valores psíquicos e
espirituais foram decaindo. Uma das conseqüências foi que a maioria dos
atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas habilidades
intuitivas por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a
desacreditar nas mencionadas habilidades.

Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa
época, um deles chamados de "Os Filhos de Belial". Estes trabalhavam pelo
prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Um outro
grupo chamado de "As Crianças da Lei Um", era constituído por pessoas que
invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando
promover o conhecimento divino. Eles se chamavam "As Crianças da Lei Um"
porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou
melhor, que Tudo é Um.

Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira
destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões
entrou em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima
era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte
de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram
caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se
estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica.

Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul
começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com
isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi
uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os
descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm,
remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes
novas técnicas de mineração e agricultura. As duas partes que fugiram da
Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no
continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes
praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante
4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.

Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.

Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida começaram
de forma muito parecida com o inicio da colonização que os Lemurianos
fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e nisso
passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico também
começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes. Os
tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a
religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos
prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano.

Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas
atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da
França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas.
Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram
em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização
atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã, e
para a América do Sul.

Atlântida 28.000a.C. a 12.500 a.C.

Esta foi a civilização atlante que foi descrita por Platão.

Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente,
recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não
tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles
unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um
melhor controle sobre o desenvolvimento social.

Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento das
hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo
que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram
os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram
por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam
para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores
energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência
que o cristal tem de gravar as coisas.

Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, o que os
levou a tentar criar "raças puras", raças que não possuíssem nenhum defeito.
Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.

Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem
diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas
como grandes condutores e receptores de energia sideral, o que, entre outros
efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas,
especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência
quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.

É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento
das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém
do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização. Construíram
aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao
que é hoje é conhecido como "asa delta".

Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos
egípcios e maias.
Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes
conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas
de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da
astronomia em geral.

Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre
o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a
civilização começou a ruir. Eles começaram a separar o desenvolvimento
espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens
eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças
puras. Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de
castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento
racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas
atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de
espécies animais detentoras de determinadas capacidades.

Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram
gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de
lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior,
aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus
sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na
mitologia grega e em outras mitologias e lendas.

Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda
hoje assolam a humanidade.

A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer.
Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da
qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000
a.C. Ela é muito mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo
sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com
o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem
assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.

Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de
forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram
canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob as quais não
tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final da
Atlântida, que submergiu em uma noite.

Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito
fácil, mas temos que ver que a tecnologia deles era muito mais avançada do
que a nossa, e que o poder do cristal é muito maior do que imaginamos pois,
se formos ver, os cristais estão em tudo com o avanço tecnológico, um
computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a partir de
cristais.

Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente
com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e
conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram
de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três
regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a Civilização
egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para
o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à
Civilização Celta.

A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito
cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a
ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para
o exercício desse controle eles criaram as "Escolas de Mistérios", onde os
ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que
primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de
pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como
conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática,
geometria, etc.

Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C.
e não 4.000a.C. como a egiptologia clássica afirma. Edgar Cayce afirmou que
embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre
a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que
fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética
afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.

A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a
corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes migraram
para a Península de Yucatã, antes do afundamento final do continente,
encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é
de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado
atlantes fugitivos da segunda destruição.

Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da
Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito cuidado com a
transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino
controlado pelas "Escolas de Mistérios" como acontecera no Egito, eles
optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase
especialmente os conhecimentos sobre as Forças da Natureza, sobre as
energias telúricas, sobre os princípios que regem o desenvolvimento da
produtividade da terra.

Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de
fazerem mau uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos no sentido do
desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação,
etc.

Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como
algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a
atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio. Acontece que ao
se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um
hiato, que falta uma peça que complete toda essa história.

Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever
toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não
explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros
artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e
inter-relacionados; e outros monumentos até hoje são um enigma.

Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em
vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e
até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não
dão qualquer explicação plausível.

Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em
uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada
que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização
no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de
colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas
ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.

As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que
a moral ruiu, ela começou a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa
civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência
mundial, logo se ela rui, vai decair todo o mundo.
Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que
ela existiu e sim aprender a lição para nós não enveredarmos pelo mesmo
caminho, repetindo o que lá aconteceu.

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