sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ensinamentos

"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha"

 

Confúcio

sábado, 16 de agosto de 2008

Melhor Explicação Animada que ja vi sobre Chakras! Parte 1

Vale a pena assistir.

[Parte 1/2] Meu Derrame de Percepção - Legendado

Esse assunto, que já vem circulando pela internet, está contribuindo para a responsabilidade do pensar e até do poder da intenção.

E como nossas escolhas contribuem ou não para o sucesso de nossas realizações.

Em Reportagem vinculada na revista época na semana do dia 16 de junho de 2008, relata a experiência de como uma Médica americana que recuperou-se de um “derrame cerebral” com muito exercício e pensamento positivo.

Cida Medeiros

Leiam a matéria abaixo:

A FORÇA DA MENTE CONTRA O DERRAME

“Quando acordou na manhã de 10 de dezembro de 1996, a americana Jill Bolte Taylor sentiu uma dor incomum atrás do olho esquerdo. Ela tomou café e seguiu para os exercícios matinais… No banho, já com a visão turva e sem distinguir onde era o começo e o final do próprio braço, ela se deu conta que estava tendo um derrame”.

“Não andava, não falava, não lia nem escrevia. Jill que é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana tivera um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVC). O derrame foi causado por uma artéria que se rompeu. O sangue se espalhou pela caixa craniana…”

“A história poderia ser banal. O que a torna surpreendente e inspiradora é a forma como Jill encarou o problema. Durante o Derrame, ela diz ter sentido uma paz interior nunca experimentada antes. Para perpetuar a sensação, decidiu que evitaria pensamentos negativos dali em diante. Sendo neuroanatomista, ela sabe que o cérebro tem a capacidade de se regenerar depois de sofrer uma lesão, ainda que de forma limitada. Ao evitar os pensamentos negativos, Jill acredita ter interferido de forma consciente na reconstrução do próprio cérebro. Com o passar dos meses, vários circuitos afetados pelo derrame voltaram a funcionar. “Quando os circuitos não-funcionais voltaram a ativa, eu pude escolher entre estimulá-los ou não, afirma Jill”. “Toda vez que sentimentos ruins tentavam me tomar, eu voltava minha atenção para outra coisa”. “Agora, o circuito da raiva raramente funcionava, porque eu desarmei o gatilho.”

“Durante a recuperação, ela percebeu que certos pensamentos estimulam os circuitos emocionais e resultam numa resposta fisiológica boa ou ruim. Todos nós temos a habilidade de escolher em que focar nossa mente. É mais ou menos o que defendem os adeptos da meditação. Ela teve o acompanhamento de uma terapeuta (fonoaudiólogo), que a ajudou a recuperar a fala, contou com a ajuda da mãe que ensinou a filha a ler novamente, montar quebra-cabeças, se alimentar, ir ao banheiro. Jill também dormiu bastante, o que parece ter contribuído para a recuperação do cérebro”.

Jill ficou famosa nos Estados Unidos e inclusive entrou na lista das 100 pessoas mais influentes da revista TIME. Escreveu o livro My Stroke of Insight que será lançado em agosto no Brasil.

“Os neurologistas mais céticos argumentam que as recomendações da neuroanatomista não representam nenhuma revolução no tratamento de pessoas que sofreram o derrame. É preciso lembrar que o derrame sofrido pela médica não provocou uma lesão cerebral muito grande. Mas concordam que as ligações entre os neurônios podem ser transformadas a partir das atividades desenvolvidas no dia-a-dia . Depois de traumas, estímulos como a leitura e a FISIOTERAPIA melhoram as funções cerebrais nas áreas que sofreram lesões”.

“Evitar o pessimismo e ter esperança é bom para o tratamento de qualquer doença, afirma o neurologista brasileiro Felipe Fregni, professor da Universidade de Havard. A desmotivação é o que mais prejudica a reabilitação dos pacientes de acidentes vasculares cerebrais. Os avanços são lentos. Recuperar a fala e os movimentos requer um treinamento intenso e repetitivo. Muita gente desiste. Apostando que daria certo, Jill teve disciplina e persistiu.”

“Hoje Jill está completamente recuperada”.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Râmâyana



O Râmâyana
I
O Poeta

Entre os inúmeros poemas épicos ou epopéias que enriquecem a literatura sânscrita, sobressaem
por seus méritos o Râmâyana e o Mahâbhârata, anteriores e superiores, em originalidade e beleza, à Ilíada
e à Odisséia.

A língua sânscrita, com sua literatura, continua interessando aos orientalistas do Ocidente e aos
eruditos do Oriente, embora há mais de dois mil anos não seja o sânscrito língua viva e não tenha perdido
o seu caráter de sagrada.

O Râmâyana e o Mahâbhârata descrevem subalternamente os usos, costumes, crenças e cultura
dos antigos monumentos da poesia sânscrita, embora anteriormente tenham sido escritos os Vedas, cuja
maior parte está em forma métrica; todavia, na Índia o Râmâyana é considerado como a primeira e mais
antiga produção poética.

3 O autor do Râmâyana foi Valmiki, sobre cuja vida teceram-se muitas conjeturas, do mesmo modo
que a respeito de Homero e Shaskespeare no Ocidente, conquanto não caiba dúvida referente à
autenticidade de sua existência. Se bem que muitos versos do poema não sejam seus, "mas interpolações,
realçam entretanto a poética magnificência dessa obra sem par na literatura mundial.

Havia na Índia um jovem casado que, apesar de possuir compleição robusta, não encontrava
trabalho para manter sua família, e que se tomara salteador de estradas, levado por aquele extremo
desespero.

Atacava os viajantes, roubando-lhes tudo que levavam e com o fruto dos roubos mantinha seus
velhos pais, sua mulher e filhos, sem que nenhum deles suspeitasse a sinistra procedência do dinheiro.

Assim levava a vida, quando certo dia passou pelo caminho em que estava um grande santo
chamado Nârada, a quem o salteador deteve para roubar.

Porém Nârada perguntou-lhe:

- Por que queres roubar-me? Gravíssimo pecado é roubar e assassinar o próximo. Por que cometes
tão grande pecado?

O salteador respondeu:

- Peco porque preciso manter minha família com o dinheiro que roubo.

O santo replicou:

- Crês que tua família participa do teu pecado?
- Sim certamente.
- Pois bem; prenda-me, ata-me os pés e as mãos e deixa-me aqui, enquanto vais à tua casa e
perguntas a todos se querem participar do teu pecado, como participam do teu dinheiro.

O salteador concordou com a proposta, atou o santo foi à casa e perguntou a seu pai:

Sabes como te sustento?

Não sei.

Sou um salteador de estradas, que roubo os viandantes e os mato se não se deixam roubar.

- Como fazes isto, meu filho? Afasta-te de mim! És um pária!

O salteador perguntou depois à sua mãe:

- Sabes como te sustento?

- Não sei.

- É com o produto dos meus roubos e assassinatos.

- Que coisa triste!

- Queres compartilhar de meu pecado?

- Por que haveria de fazê-lo? Nunca roubei a ninguém.

O salteador perguntou depois à sua esposa:

- Sabes como te mantenho?

- Não sei.

- Pois sou um salteador, de estradas e quero saber se estás disposta a compartilhar do meu pecado.

- Absolutamente. És meu marido e tens o dever de manter-me honradamente.

Então o salteador percebeu a maldade de sua conduta, ao ver que seus mais íntimos parentes
negavam-se resolutamente a compartilhar a responsabilidade de suas más ações e volvendo ao sitio em
que havia deixado o santo Nârada, desamarrou-o, relatou-lhe tudo quanto até então havia feito e caindo de
joelhos a seus pés, exclamou compungido:

Salva-me! Que devo fazer?

O santo respondeu-lhe:

- Abandona para sempre este gênero de vida, pois já viste que nenhum dos teus aprova o que fazes
e te desprezam ao saber quem és. Participam de tua prosperidade, porém, quando nada tiveres para dar-lhes,
hão de abandonar-te. Não querem compartilhar do teu mal, mas aproveitar-se dos teus bens.

Portanto, adora Aquele que sempre está ao nosso lado, no mal e no bem; que nunca nos abandona porque
o amor não conhece nem o engano, nem o egoísmo.

Depois Nârada ensinou-lhe a adorar a Deus; e aquele homem, renunciando por completo ao mundo,
retirou-se para as selvas e entregou-se à meditação, esquecendo-se inteiramente de sua personalidade, de
sorte que nem percebeu os formigueiros que surgiam em torno dele.
No fim de alguns anos ouviu uma voz que lhe dizia:

- Levanta-te, ó sábio!

Ele, porém, respondeu:

Sábio? Sou um ladrão ...

A voz replicou:

- Já não és salteador de estradas. És um sábio purificado. Esquece teu antigo nome. Agora, já que
tua meditação foi tão profunda que nem notaste os formigueiros que se formavam ao teu redor, chamar-teás
Valmiki, que significa: "O que nasceu entre os formigueiros."

Aquele que outrora era salteador de estradas converteu-se em um sábio. Um dia, quando foi banharse
no sagrado rio Ganges, viu um casal de pombos que cirandavam, beijando-se com carinho; Valmiki
contemplava enternecido tão formoso espetáculo, quando de súbito silvou uma flecha ao seu ouvido, indo
matar o pombo.

A pomba, ao ver seu companheiro caído sem vida, deu voltas ao redor do cadáver, com mostra de
profundo pesar.

Valmiki revoltou-se e ao alongar a vista descobriu o caçador, a quem, possuído de nobre indignação
apostrofou:

És um miserável sem noção de piedade. Nem o amor pôde deter tua mão assassina?
Porém, Valmiki refletiu:

Que é isto? Que estou dizendo? Nunca falei assim até agora!

Então ouviu uma voz que disse:

Não temas, porque de teus lábios brota a poesia. Escreve a vida de Rama em linguagem poética,
para benefício do mundo.

Assim começou a epopéia.

O primeiro verso é uma torrente de piedade brotando do coração de Valmiki.

Recebi o texto por email, desconheço o autor.


segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cida Medeiros entrevista Mauricio Bernis



Cida Medeiros entrevista Mauricio Bernis

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